terça-feira, 2 de março de 2010

first time

Nossa, tentei começar esse post de várias formas, mas nenhuma delas me apeteceu. Aí estava eu, futricando na internet, catando algo sobre meus escritores preferidos, e bingo! Achei. Lá vai:

"Não sei amar pela metade; nunca soube. Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicta que "nada é para sempre". Porque só assim eu me divirto e é só isto que me interessa." GABRIEL GARCIA MARQUEZ.


Sobre isso não tenho o que comentar né...
Fazendo um feedback do início do ano até o dia de hoje: graçasadeus terminou as férias! não adianta, vida de dondoca não é comigo. Preciso da correria, do tempo certo e apertados pras coisas (sim, meio masoquista isso, mas paciência) pra me sentir, de certa forma, útil. Tudo novo, de novo. Medo? sim... a novidade assusta, sem sombra de dúvidas. E lá vamos nós.
Vai aí uma dica de leitura de um dos livros ótimos do Gabriel: Memórias de minhas putas tristes.
É apaixonante.
Hasta